EQUIPE TÉCNICA DO CAPS AD PARTICIPA DE MAIS UM MÓDULO DE CAPACITAÇÃO EM SAÚDE MENTAL PROMOVIDO PELA ANDORINHAS

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EQUIPE TÉCNICA DO CAPS AD PARTICIPA DE MAIS UM MÓDULO DE CAPACITAÇÃO EM SAÚDE MENTAL PROMOVIDO PELA ANDORINHAS

Aconteceu mais um módulo da capacitação em saúde mental promovida pela Andorinhas junto dos profissionais do CAPS AD III em Ubá. Na ocasião, o módulo foi conduzido pelo pedagogo Wantuil Alexandre que falou sobre o tema “O tratamento atual do mal-estar na civilização: toxicomania e segregação”. Ele iniciou sua fala abordando o modo pelo qual cada época durante toda história da humanidade lidou com a segregação. Foi possível observar a existência de uma segregação estrutural, tanto a nível social quanto a nível psíquico. A comunidades sociais se agrupam em razão de uma segregação pré-existente, o que faz com que os grupos se unifiquem, cooperem entre si e se identifiquem como semelhantes é o fato de terem como parâmetro a exclusão, a segregação daquele que é diferente.

O uso de álcool e outras drogas se manifesta como uma tentativa de fazer laço social, se vincular às em algum ponto comum. A droga ocupa um lugar muito particular na tentativa de dirimir a segregação. O uso de drogas é um recurso procurado como maneira do ser humano evitar experimentar o desprazer. Ela dá ao usuário uma suposta garantia de independência e alheamento ao mundo ao usuário, uma vez que este não depende de mais ninguém para conseguir um certo prazer, quimicamente promovido, e subsequentemente evitar o desprazer.

Com esse módulo da capacitação, assim como nos demais módulos estudados, viu-se a escuta se apresentar como estratégia eficaz de tratamento junto da pessoa que faz uso prejudicial de álcool e outras drogas. A droga, seja lá qual for, ocupa um lugar na vida e na história de cada um. A escolha de sua droga de preferência não acontece ao acaso, a maneira pela qual cada um vai conduzir seu uso corrobora com essa afirmação. O papel dos serviços de saúde, assim como é o caso do CAPS AD, é construir junto com a pessoa um modo de se relacionar com seu uso que não seja tão prejudicial a ponto de colocar sua vida e a de terceiros em risco. O dano maior a ser evitado é a morte.

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