O congresso brasileiro de saúde mental chega ao final do seu primeiro dia de maneira surpreendente. O dia contou com atividades culturais, minicursos e a emocionante solenidade de abertura oficial do congresso. O minicurso “Saúde mental e atenção primária: estratégias para a gestão do cuidado” apontou as diversas contribuições para a promoção e prevenção à saúde oriundas do trabalho da atenção primária.
Viu-se manifestar a comunhão dos desafios enfrentados em todo o Brasil no que toca a prática dos matriciamentos entre as unidades de saúde que compõem a RAPS e a relevante questão posta sobre a pergunta “Quem não adere o tratamento às pessoas em sofrimento, os ditos doentes ou os profissionais de saúde?”. No minicurso “a reforma da saúde mental e os direitos humanos na américa latina entre a experiência do Brasil, Uruguai e Argentina” apresentou-se como um momento profundo de discussão sobre os avanços e retrocessos percebidos em ambos os países.
Ao final da tarde pudemos participar da solenidade de abertura do congresso que teve a presença dos nomes mais importantes na luta antimanicomial no Brasil. A solenidade se iniciou com uma homenagem aos mortos em decorrência da pandemia da Covid-19. A conferência de abertura foi conduzida por José Gomes Temporão e o primeiro dia de congresso foi finalizado com um belíssimo show com Odé aos Perdedores.
Até aqui o congresso tem se mostrado como um espaço fecundo de aprendizagem e transmissão de experiência para a equipe técnica da Andorinhas que está presente no congresso, sendo eles o psicólogo Welerson Silva Carneiro, o médico psiquiatra Yuri Luz, a enfermeira Daniele Teixeira Bráz e, a enfermeira referência técnica no Caps AD III Geísa Aparecida Tavares.
Confiram algumas fotos: